sábado, 22 de dezembro de 2012

QUANDO BATE A SAUDADE, A GENTE CANTA!

AQUELE LUGAR
Rua singela e pequena
Riso de um povo bom
A meninada futrica
Pelos becos grito – som
Oh, tempo bom que se foi
O mais novo me perdoe
Mas era bom ficar com

Aquele lugar tão meu
De produção tão faceira
De chapéu, de rapadura
De uma gente tão festeira
De lagoas bem servidas
De grotas tão bem caídas
De senhora prazenteira!

Um lugar de gente chã
De religiosidade
Do terço que fala alto
Sem um naco de maldade
Da boca e da ladainha
E a tese não é minha
Mas das almas de verdade!

Terra de gente tão sóbria
Que cava, planta e cultiva
Que dá tabefes no tempo
Que beija o filho, incentiva
Que come queijo e beiju
Que não vive jururu
Pela esquina inativa! 

Nenhum comentário:

GELO NAS ORELHAS, CAMILO